Sorte De Estreante?

31 Mar 2019 11:14
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<h1>”. Origem Da Frase?</h1>

<p>Rendeu mais que o esperado a conversa da semana passada, pela qual arrolei express&otilde;es e express&otilde;es de uso exclusivo, ou quase, na moradia onde me elaborei. N&atilde;o menos escorubi&uacute;do, e identicamente n&atilde;o dicionarizado, &eacute; um substantivo de que o av&ocirc; materno do primo Ruy se valia para solicitar que se estancasse uma corrente de vento: “Fecha essa sucarra!</p>

<p>”. Em Porto Sorridente, minha tia-av&oacute; Gilda dava significado especial &agrave; palavra “lira” para adjetivar pessoa ou utens&iacute;lio de mau amo: “Fulana &eacute; muito lira”, tange o primo Alvaro &agrave; guisa de exemplifica&ccedil;&atilde;o. Na minha fam&iacute;lia, como em tantas algumas, havia frases portadoras de intrigantes deforma&ccedil;&otilde;es. Meu pai chamava pijama de “pijame”, e cheguei a suspeitar que a bizarria proviesse do ninho carioca dos Eiras Furquim Werneck, onde ele nasceu. No cl&atilde; paulista dos Sardenberg, a que pertence meu amigo Izalco, a heran&ccedil;a da av&oacute; paterna incluiu termo constru&iacute;do pela dona Leom&ecirc;nia pra designar gente grosseira, sem classe, mal-educada: “retubef&aacute;”.</p>

<p>Mais h&aacute; pouco tempo, a fam&iacute;lia incorporou outra expressiva esquisitice, o “escapanu”, aplic&aacute;vel, com alguma coisa pr&oacute;ximo do desapre&ccedil;o, a um fulano qualquer: “Quem &eacute; este escapanu? ”, querem saber os Sardenberg. Faculdade De Comunica&ccedil;&atilde;o Social Da Pontif&iacute;cia Faculdade Cat&oacute;lica Do Rio Vasto Do Sul poucos neste instante puderam ler, o Izalco se encantou mais com a express&atilde;o do que com o sentido, e se pergunta se no “u” fim n&atilde;o haveria um laivo de idioma romeno.</p>

<p>De Mariana, Minas Gerais, o Danilo Gomes levou para Bras&iacute;lia o termo “reculuta” - corruptela, explica, de “recruta”, jovem soldado cujo apetite vertiginoso inspirou o apelido de todo aquele, militar ou n&atilde;o, que d&ecirc; conta de um prat&atilde;o de comida. &Eacute; assim como de Mariana, informa o Danilo, certa maneira - piedosa ou maligna? ”. Origem da express&atilde;o? Um tal Juanico, famoso pela cidade pela mania de trancafiar-se.</p>

<p>Quanto ao carioca Antonio Carlos, que desfrutou de inf&acirc;ncia em Cachoeiro de Itapemirim, trouxe de l&aacute; o verbo “esburrar”, sacado, na maioria das vezes, pra tratar do leite fervente que transborda no fog&atilde;o. O transbordante saber de Antonio Carlos, de que este cronista vem sendo benefici&aacute;rio, &eacute; prova de que “esburrar” admite sentido figurado. Dona de linguagem criativa, talento que teria feito dela uma escritora, minha m&atilde;e entortava express&otilde;es sem superior solenidade. Psic&oacute;loga Lan&ccedil;a Claridade Sobre o assunto Defici&ecirc;ncia E O Mundo Do Servi&ccedil;o o trabalho que daria a um corretor ortogr&aacute;fico.</p>

<p>Na sua prosa, Concurso P&uacute;blico: As vinte Melhores Dicas Para Ser Aprovado! infelizmente n&atilde;o baixou ao papel, “rebordosa” era “rebordose”, e o substantivo “tendep&aacute;” - briga, rixa, desorganiza&ccedil;&atilde;o - ganhava involunt&aacute;rio acento afrancesado como “tandep&aacute;”. Era mestra, a dona Wanda, na forma&ccedil;&atilde;o de frases. E dada, assim como, a injetar significado novo em voc&aacute;bulos prontamente dicionarizados. “Embondo”, que no Houaiss &eacute; “aquilo que dificulta, que embara&ccedil;a”, ou “estorvo, impedimento”, virava sin&ocirc;nimo de conversa mole para enrolar o pr&oacute;ximo.</p>

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<li>Um Tipos de Organiza&ccedil;&atilde;o</li>

<li>97,52% N&atilde;o buscariam 2,15% Buscariam 0,33% N&atilde;o quiseram responder</li>

<li>Patricia Comentou</li>

<li>51 Re: Regi&otilde;es metropolitanas</li>

<li>Prefeitura e MDA estar&atilde;o na 4&ordf; edi&ccedil;&atilde;o da Femec</li>

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<p>Embondar era o que fazia eu, pela tentativa de esclarecer meus recorrentes malfeitos, escolares ou n&atilde;o. Coisa vagabunda, de m&aacute; caracter&iacute;stica, ganhava de minha m&atilde;e o r&oacute;tulo “ribimba”. A IMPORT&Acirc;NCIA DA EDUCA&Ccedil;&Atilde;O PROFISSIONAL Pela FORMA&Ccedil;&Atilde;O E VALORIZA&Ccedil;&Atilde;O DO SER HUMANO a acompanhar - fui verificar - com o verbo “rebimbar”, como faz um sino em momento de excita&ccedil;&atilde;o. Pela fam&iacute;lia da mam&atilde;e, mineira a mais n&atilde;o poder, usava-se linguagem t&atilde;o el&iacute;ptica quanto enviesada, o que impunha ao interlocutor o servi&ccedil;o de ler assim como - ou especialmente - os sil&ecirc;ncios.</p>

<p>Entre os Avelar Azeredo Coutinho da antiga cria&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o se dizia que uma pessoa estava b&ecirc;bado ou de porre, e sim “na losna” - se bem que, desconfio, nem todos soubessem que a express&atilde;o designa robusta beberagem alco&oacute;lica, o absinto. Tampouco se dizia que algu&eacute;m era homossexual. Naquela fortaleza da discri&ccedil;&atilde;o e da qualidade crist&atilde;, n&atilde;o convinha oferecer nome aos bois - e menos ainda aos mam&iacute;feros ruminantes da fam&iacute;lia dos cerv&iacute;deos providos de cornos ramificados.</p>

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